quinta-feira, 25 de novembro de 2010

#killmeplease

Não há dinheiro no mundo que compre minha felicidade, não há momento no mundo que conquiste um sorriso verdadeiro meu. Você não sabe o que eu passei pra chegar aqui, então não me venha com sermões sobre como tratar alguém que te machuca e pisa no seu coração. Não venha me dizer como eu tenho que agir ou como eu tenho que falar, se eu tenho que ser delicada ou não. Não me diga quem eu devo ser. Me deixe espaço para respirar, afinal, eu nunca sufoquei ninguém, pelo contrário. Há dezesseis anos eu venho tentando e tentando e quebrando a cara; caindo, me levantando. Poucas foram as vezes que eu pedi ajuda, e garanto que se pedi para alguém, foi para alguém que me dá apoio de verdade. Eu me viro ao meu jeito. Tenho meus meios para escapar da realidade e fugir dos meus problemas. Mas tudo é momentâneo e logo eu volto ao mesmo sentimento que corrói as profundezas obscuras da minha alma. Mas de que adianta tentar fugir da realidade quando você não se encaixa nela e também não se encaixa na irrealidade? Às vezes eu só peço pra ficar bem em um desses lugares. Sei que cometi meus erros, de alguns, me arrependo amargamente. O que posso dizer se outros foram necessários? Garanto que não hesitaria em passar por cima de alguém novamente. As pessoas não mudam tão fácil assim. "O mundo é duro e não te aceitará se você não se encaixar." - é o que vivem dizendo pra mim. O problema é que estou cansada de ouvir isso e, sinceramente, isso não vai me tornar mais normal ou certinha. Eu nunca disse que não iria machucar ninguém. Sempre fui uma garota às avessas, nunca disse que era perfeita. Então não espere que eu seja perfeita porque definitivamente eu não sou. Se você quer algo perfeito, vá ler um conto de fadas, afinal, lá tem um final feliz sempre e na minha vida, nunca teve.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

E se um dia eu me perder...

e se um dia eu me perder? alguém me encontrará? e se um dia eu me perder? alguém se preocupará em me procurar? talvez, quem sabe. mas enquanto eu começo a me perder, o meu mundo parece começar a mudar. as máscaras do baile vão caindo e os passos de dança perdendo sua sincronia. os sorrisos se partem em mil pedaços e rostos cheios de ódio e rancor tomam lugar. talvez eu prefira me perder num mundo só meu, onde eu tenho certeza de que nada disso acontecerá.
eu prefiro correr atrás das borboletas do meu jardim, do que de pessoas que ao menos sei se gostam realmente de mim. prefiro correr atrás de meus sonhos e objetivos, do que de pessoas que só me magoam. prefiro morrer sozinho, do que morrer com falsos ao meu lado.

sábado, 4 de setembro de 2010

Liberdade!

Liberdade doce palavra que ecoa de meus lábios voando sobre o ar que me envolve e desaparecendo como um pássaro no horizonte. Me alegra e tira minhas preocupações sem saber como e nem o por que. A única coisa que sei que só, e somente só, com essa liberdade é que eu consigo esquecer dos problemas, preocupações, pessoas e afins que atormentam uma mente cansada no dia-a-dia. Com ela não preciso de dinheiro ou amor. Uma chuva de verão, caindo em outra estação. Ou um belo pôr-do sol; uma corrida num parque sozinha... Não importa. Essa liberdade é conquistada com pequenas coisas que se tornam grandes em minha alma e a completam sem mais cobranças. É só isso que eu preciso para viver: liberdade!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Pegue isso de volta, já não o quero mais

Pegue isso de volta, já não o quero mais

Para que sofrer e sofrer por alguém que não gosta de você do jeito que você é? Para que mudar e se encaixar num lugar ao qual você não pertence? Para que fingir o que não se é? Talvez sejam perguntas que eu jamais obterei resposta alguma.
O que mais me deixa chocada é o quanto as pessoas se iludem achando que podem mudar e ser o que não são. E iludem aos outros com promessas em vão de que mudarão, mas sabemos, não irão.
Então, responda-me você: do que adianta prometer o que não pode cumprir ou, pior ainda, acreditar nessas promessas? 
Eu só queria saber por que as pessoas cobram umas às outras, imploram que mudem características de sua personalidade. É muito fácil falar que se pode mudar, mas o difícil mesmo é o conseguir e fazê-lo direito.
Não me peça parar mudar o que sou. Pois se você realmente gosta de mim, deveria gostar de mim do jeito que sou e não de como posso ser. Você deveria repensar nos seus princípios e respeitar os meus. Afinal, pede que eu corra atrás de uma coisa. Mas as únicas coisas de que corro atrás são meus sonhos e objetivos, quanto as pessoas, deixo-as livres.
Então pegue de volta o coração que me deu e os meus sentimentos. Nunca quis sentir nada mesmo. Muito menos quis ter algo mais para machucar além de mim mesma. Por favor, se não me quer como sou e como sempre fui, pegue seu coração e vá embora.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Ah se eu pudesse voltar no tempo...

Ah se eu pudesse voltar no tempo... Como eu gostaria que existisse uma máquina do tempo, aí a gente poderia voltar no passado e consertar todas as besteiras. Mas isso não existe e deve ter um propósito.
Mas imaginem, você diz uma coisa errada e *puft* era só voltar no tempo e aí você consertava.
Ah, como eu queria que isso fosse verdade. Mas de que adianta eu ficar aqui sentada e me lamentando por um passado? Por uma coisa que já passou? Absolutamente nada! Só perderei meu tempo com isso. Por isso, o melhor a se fazer é tocar a bola pra frente, ser feliz e não cometer os mesmos erros do passado. Um dia, a gente aprende.
Inverno

E hoje está frio,
mas entre nós está pior.
Não vejo a luz do sol, só neve caindo.
Não sei o que, para nós, será melhor.
Mas sei que talvez o amor vai se esvaindo,
chegando num ponto em que nossos corações se congelam;
Endurecem e apodrecem.

Um frio na alma que fogo algum jamais irá aquecer.
Temo que estamos à ponto de nos perder,
rodopiar e rodopiar e colidir;
colidir com um inverno eterno.